A caravana parte do leste de Monterlinds e pega a estrada rumo a Valoran. Na estrada de Bloop, outras caravanas se avistava vindas de outras direções. Essas comitivas se encontram numa mesma estrada principal e formar fila, me parece que todas estão com o mesmo destino. A manhã desaparece e depois da ceia do meio dia volto a me concentrar no caminho. A carava era apertada para os humanos, mas até acessível para os gnomos. A base feita de madeira maciça e bancos com o mesmo material, uma lona antiga cobria-nos o céu, era uma caravana para viagens curtas.
Pelo ângulo de visão avisto uma situação atípica de minhas terras natais na caravana à frente. Um sujeito se aproveitando de um velho a dormir, rouba-lhe um pergaminho e seu bolsão, onde deveria conter suas moedas ou qualquer outro objeto de valor. Se não fosse avisado pelos meus mestres de Felkor, acharia aquilo surpreendente e alguma coisa teria feito para impedir. Mas os humanos são diferentes de nós gnomos magos. Devemos nos intrometer naquilo que realmente levará a uma grande relevância, não podemos defender tudo e nem todos, não devemos também arriscar nossas vidas por todas casuísticas impróprias.
Um outro senhor se aproxima do ladrão. Pelo que parece eles estavam dialogando, mas não conseguia ouvir nada. Ficaram ali por instantes conversando ate gerarem um tumulto na caravana. Me parece o que senhor havia visto assim como eu a punga no ato. Estes dois são expulsos e obrigados a terminar o caminho a pé. Por sorte, já conseguia avistar Valoran e a grande Torre Negra. Estava à umas seis milhas da cidade competitiva. De certa forma, seria uma caminhada curta para àqueles dois.
Ao passar dos portões de Valoran, avisto um grande tumulto. Uma multidão vasta e vasta raças se encontravam. Via-se pessoas do meu tamanho, um pouco maiores, maiores e muito maiores. Não me fixei muito ao contornos da cidadela, me dirigi ao tumulto. Algo me mostrou que aqueles eram os candidatos à competição. Indo em direção me aproximo de um guerreiro sagrado. Bom, pelo menos parecia ser se não fosse pela sua armadura com adornos do Sol, maça e o simbolo de Pêlor no escudo e no amuleto em que utilizava.
– Está aqui para a competição Guerreiro Sagrado? Meus conhecimentos me dizem com clareza que Valoran não há devotos de Pêlor. Pergunta o gnomo entusiasmado.
-Sim, Mestre Gnomo. Vim representar minha ordem neste torneio. Mas outras situações me trazem a esta cidade. E você? – Responde o clérigo com singela edução.
-Hehe. Faço da sua minha resposta. Vim para competir, mas também para investigar outros assuntos.
–Bom, de certa forma não posso te julgar pelo tamanho. Mas pelos tamanhos dos outros os desafios para você serão difíceis. Espero que seja rápido e sagaz com seus adversários. Haha! – Responde o clérigo alegre, mas preocupado com a coragem do pequenino.
Enquanto conversava com o clérigo, Hemet Zamael avista os dois senhores chutados da caravana. Eles tinham sangue em suas armas e armaduras. Mas não era visto nenhum ferimentos em ambos. O que poderia ter acontecido?
~CobWeb~